Pessoas vivem o seu dia-a-dia criando fantasmas.
Eles não existem e não existe nenhuma evidência que comprove
sua atuação em nossa vida.
Mas, nós os criamos!
As criamos quando os colocamos como responsáveis pelos nossos
infortúnios sem nenhum compromisso com uma análise profunda e séria sobre a sua
causa raiz.
Geramos fantasmas nas cabeças de outras pessoas fazendo com
que elas pensem que aquele amigo não é amigo e, sim, uma pessoa totalmente
desprovida de bons propósitos simplesmente porque acreditamos que ele é do jeito
que queremos que fosse; uma má pessoa.
Criamos o fantasma do medo na cabeça de pessoas que
confidenciaram os seus maiores sonhos conosco, nos esforçando para convencê-las
de que o seu sonho é a beira do precipício e poderá se tornar em um pesadelo
sem fim.
O fantasma da feiura é invocado quando nos espantamos com a
beleza, não somente estética, de outras pessoas, justificando que a adquiriram
de maneira ilícita:
- Está rico porque roubou;
- Está bonita, mas é só maquiagem e
silicone; está feliz, mas é só fachada, por dentro está só o pó.
- É bem-sucedida
porque se insinuou para os chefes e usou de meios impróprios para influenciar
pessoas com o fim de promovê-la.
E, assim, diversos fantasmas são criados diariamente, não necessariamente
reais, mas sempre horríveis.
O que dizer de pequenos insetos rasteiros que por vezes
invadem residências causando grande pânico e terrível desespero ao serem identificados
e descritos como “enormes monstros horríveis e vorazes” que acabam sendo
abatidos por pequenos chinelos, até mesmo, de marcas desconhecidas?
Bom, mas isto fica para uma próxima publicação.
Por enquanto é só!
Vamos vigiar quanto à criação voraz de fantasmas e, caso
venham a nos apavorar, que cheguem logo os “caça-fantasmas” de sempre.
Deus os abençoe!
Cesar Augustus Pereira de Paula
Sorocaba, 24/11/2019
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