Das coisas que aprendi sorrindo.
Com tudo o que aconteceu contigo.
Viver é pior que lembrar,
Eu sei que viver é uma coisa boa,
Mas também sei que a ferida
Dói na vida de qualquer pessoa.
Por isso cuidado, neném,
Há perigo na esquiva.
Eles te venceram e o resultado
Mais doem do que resolvem.
Para abraçar seu irmão
E beijar sua filhinha na rua,
É que Deus fez o seu braço
O seu lábio e a sua voz.
Você me pergunta sobre a nova invenção.
Digo que estou encantado com uma nova razão.
De não ficar nesta cidade,
Nem litoral, nem sertão.
Pois, vejo vir vindo no vento o cheiro de uma nova destruição.
Eu sofro muito com a ferida viva do seu coração.
Há algum tempo eu vi você na rua,
Cabelo ao vento, gente jovem reunida.
Na parede da memória, esta lembrança é o quadro que dói mais.
Minha dor é perceber que apesar de termos feito
Tudo, tudo o que fizemos,
Já não somos os mesmos nem convivemos,
Já não somos os mesmos nem convivemos,
Já não somos os mesmos nem convivemos,
Como tempos atrás.
Cesar Augustus Pereira de Paula
Sorocaba 19 de agosto de 2016
Comentários
Postar um comentário