Vós sois a própria beleza;
De lindos cabelos, ornada,
De fino olhar e pureza;
Sois a calma envolvente;
Dos perfumes juvenis;
Dos amores, o encanto;
Dos delírios, a raiz.
Tudo isto, é muito pouco;
Lesivo, querer descrevê-la;
Os mais loucos ficam sãos;
Os mais sãos fazem besteira.
Das paixões, a inspiração;
Fim do sono ao que a contempla;
Dos pensamentos, o turbilhão;
Que a felicidade, logo, afugenta.
Mas, de que isto me aproveita, se minh´alma desalenta?
Em saber que onde andas, alterosa, mas sozinha;
Tu não sois de mais ninguém,
Mas, também, nunca serás minha.
Cesar Augustus Pereira de Paula
Sorocaba, fev 2016
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