A guerra entre pobres
Que lutam com a morte,
Contando com a sorte,
Dos que obram em vão?
A luta entre amigos;
Feitos inimigos;
Não discernindo;
Os motivos tão vãos?
Que quebram alianças;
Que matam crianças;
Depois se retiram
E vão se prostrar;
Em templos suntuosos,
Sem culpa, sem medo.
Do justo castigo;
Terem que enfrentar?
Nunca fostes soldado;
És um pobre coitado;
Em mentiras, pautado,
Quase a perecer.
Não tivestes piedade, só ira e ódio;
Mas, no fim da jornada,
Na ausência do pódio,
O que irá acontecer?
Ao raiar da alvorada;
Com a carne tombada;
Diante da toga,
Ao Senhor, vamos ver...
E, iniciará a jornada;
À eterna morada;
De vida repleta
De que irá ser?
Não consideres castigo;
Foste o que escolheste;
Quando o sangue inocente,
Quiseste verter.
Mas, ainda há tempo;
De toda esta história;
De infâmia inglória
Poderes volver.
Abandone o erro,
Do caminho enganoso;
De pranto danoso
Que estás a trilhar.
E, na eterna morada,
Com os anjos na glória;
Ao lado de Cristo,
Tu irás morar.
Cesar Augustus Pereira de Paula
Sorocaba, fev 2016.
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